terça-feira, 1 de junho de 2010

Desejo afogar-me em lágrimas.

A vida em que caminho, está-se a tornar cada vez mais cansativa. Os tempos mortos, passados em casa, ou fora dela, já não trazem mais alegria. São tempos mortos, sem nada de mais para se fazer. Vou-me entretendo com as coisas que me enchem a cabeça, como palavras, filmes. Sinto a falta de um sustento. Algo que me ocupe a tempo inteiro ou preencha a imaginação da minha cabeça.

Desejo afogar-me em lágrimas.
Quero esquecer que estas palavras me tranquilizam.

Quando eu caio, quero ser o único sozinho, para poder chorar, sem estarem a olhar para mim. Soltar-me de tudo isto. O bombo, bem dentro da minha cabeça, torna-se ensurdecedor, e incompreensível. É substituído por uma outra melodia agradável. De alma alegre, bem vestida, vai me dando toques, para ver se acordo do enfadonho dia que estou a ter. Acordar para ver que realmente nem está nada enfadonho.

Hoje sinto-me parado. Meio morto. Sem interesse.

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